Salve salve fãs de The Walking Dead, como foi esse lapso de tempo sem nossa série de zumbis favorita? Pois é, depois de meses de abstinência, tivemos um retorno explosivo com tiro, porrada e bomba para fã nenhum colocar defeito! O primeiro episódio da quinta temporada, chamado No Sanctuary, teve muita atitude, muita tomada de decisão, muita morte, mas quem brilhou mesmo, aos meus olhos, foi a Carol que conseguiu se redimir com todos que a consideravam culpada de alguma coisa. A mulher mandou bem demais, teve atitude e resolveu todos os problemas que os outros deixaram acumular. Ao lembrar como ela era na primeira temporada, uma esposa submissa que apanhava do marido e só tinha olhos para a filha, fico impressionada em como Carol se tornou uma das melhores guerreiras para se ter ao lado em um apocalipse zumbi!
A jornada de Carol e Tyreese, desde o final da quarta temporada, se tornou um show a parte na série, já que ele tinha vontade de matá-la depois do que aconteceu na prisão. O momento do perdão e da união no final da temporada passada abriu espaço para a fortaleza que Carol se tornou. Ela é humana, tem sentimentos, ainda é uma mulher, mas sua capa protetora contra zumbis e problemas de meio de campo a impedem de perder mais algum tempo sofrendo e isso é incrível demais. O fato dela ainda ser capaz, com tudo o que acontece, de ajudar Tyreese na superação de seu trauma a colocou ainda em um outro patamar. 🙂 Carol começou brilhando demais.
E o que era essa tal de Terminus gente? Gente doida dos infernos que resolveu ser açougueiro de pessoas e perdeu completamente a noção de ridículo. Aliás, incrível a cena do pessoal sentado, amordaçado e quase sendo abatido como galinhas hein? Deu uma certa agonia essa cena, achei muito legal, desde o comecinho da história do Governador, na segunda temporada que eu não sentia alguma coisa semelhante. A temporada passada foi legal, mas foi morna, essa parece que vai aquecer nossos corações e pulmões! Glenn tremeu na base e eu confesso que tremi junto com ele. Ainda bem que deu tudo certo no final.
O site americano ComicBook fez uma lista de cinco momentos em que Carol brilhou neste primeiro episódio, veja se você concorda com algum deles: Matando zumbis nos trilhos, ela sabia que não poderia contar muito com Tyreese, mesmo o homem sendo gigante, então tratou de se salvar e salvar seu pequeno grupo, traçando rapidamente uma rota de fuga. Salvando os amigos, quem não se emocionou e tornou quando Carol ouviu um morador do Terminus falando de uma moça com espada e um garoto? O olhar dela foi de determinação: preciso salvar meus amigos. Carol dando uma de Rambo, tudo bem que os mais novos vão achar que a ideia é de Glenn na primeira temporada ou da Michonne na segunda, mas quem inventou mesmo essa capa protetora de resto de morto foi o Rambo, ok?
Explosão para todos os lados, ninguém previu esse plano incrível da Carol e aposto que muitos comemoraram a chuva de zumbis para todos os lados. Deixando Mary para os zumbis, quem disse que ela daria o tiro de misericórdia na mulher que quase a matou? Carol, friamente e muito calculista, deixou Mary, a criadora da maluquice no Terminus, para ser degustada pelos amiguinhos mortos-vivos. Todos reunidos, finalmente. Seu encontro com o Daryl me arrancou um pouquinho de lágrimas, mas o que desbancou a guerreira aí foi o abraço em Rick, que a havia expulsado do grupo na temporada passada. Muito boa a lista, hein?
Uma pausa para um dos momentos mais lindos desse episódio: o encontro de Rick e Carol com Judith. CHOREI. Apenas. Foi muito bonito que ambos não perderam o foco na luta pela sobrevivência, mesmo tristes com os acontecimentos no final da terceira temporada, mas baixaram completamente a guarda no momento em que encontraram a pequenina salva por Tyreese daquela confusão toda na prisão. Chorei de verdade e, confesso novamente, já fazia um tempão que The Walking Dead não me arrancava lágrimas de emoção.
Parece que essa temporada vai ser mais complexa do que imaginávamos, além de uma possível cura para essa loucura zumbi que assolou o mundo de The Walking Dead, ainda temos o retorno de um personagem que muitos já haviam se esquecido, o que pode causar mais subtramas ainda, alegrando aqueles que não curtem a centralização da história completamente em Rick. Mas, de tudo isso, o que está me deixando mais ansiosa é a possível chance de cura para a epidemia que está acabando com a paz dos nossos queridos personagens, será que vai rolar mesmo isso?
Fonte: www.coxinhanerd.com.br
The Walking Dead: O retorno!
por Cristiane