O Brasil é um mercado especialmente desafiador para a Nintendo: no ano passado, Reggie Fils-Aime, presidente da companhia nos Estados Unidos, disse à Bloomberg que o país, dono do Wi U mais caro do mundo, não tem capacidade de fabricar os consoles da Big N, o que seria a única alternativa viável para driblar os altos impostos que incidem sobre videogames em terras nacionais.
Recentemente, no entanto, Satoru Iwata, presidente da Nintendo, disse que a empresa vai investir de forma diferente em mercados emergentes, nicho que inclui o Brasil: segundo Michael Amortegui, executivo da companhia para a América Latina, até o final de 2015 serão revelados completamente os planos da Big N para lançar consoles e portáteis específicos para mercado emergentes.
“O que posso dizer é que serão produtos únicos, e não sucessores do Wii ou 3DS, feitos para serem relevantes e atenderem as necessidades do público da América Latina, o que inclui preço, características e marketing”, disse Amortegui em entrevista ao UOL Jogos, durante a E3 2014.
Porém, o executivo não deu mais pistas sobre de que se tratam tais produtos – que, especulando, poderiam ser videogames com certos jogos na memória, só para citar uma possibilidade.
Em se tratando de Wii U e 3DS, os fãs da Nintendo no Brasil seguem sem respostas para velhas questões como jogos em português do Brasil, cartões pré-pagos para eShop e até mesmo sobre anúncios recentes, como a perspectiva de lançamento da linha de bonecos Amiibo no país.
Via UOL