Na segunda-feira (12), a Fiocruz emitiu uma nota declarando que a vacina que está sendo desenvolvida há mais de um ano pela fundação. Mostrou nos testes laboratoriais recentes em camundongos uma resposta imunológica positiva. O pesquisador Ricardo Gazzinelli, coordenador do INCTV, declarou que os resultados foram animadores, pois, a fórmula, protegeu as cobaias e ainda evitou a manifestação da doença.
O próximo passo nos testes com a vacina brasileira deve ser com aplicações em macacos, para filtrar os estudos sobre a resposta imunológica gerada pela fórmula. Quando essa etapa for concluída, ensaios clínicos poderão ser feitos, mas a Fiocruz afirma a que será necessário um financiamento para a criação das vacinas em maior escala.
A vacina do INCTV funciona de forma similar a outras que estão sendo produzidas do mundo. Utiliza a proteína recombinante “spike” extraída dos chimpanzés para aproveitar um adenovírus geneticamente modificado, já na vacina do Brasil, é combinada com outra proteína do coronavírus, chamada pelos especialistas de “quimera”. Esta, é usada para criar uma resposta de 100% de proteção contra o SARS-CoV-2.
Levando em conta a necessidade de investimentos em profissionais e infraestrutura, a estimativa é que a vacina poderá ser utilizada somente no fim de 2022.