Foi iniciada uma grave dos funcionários de uma das maiores instituições públicas do Brasil. Os Correios são responsáveis por atender a população brasileira, levando as encomendas de produtos, documentos e muitas outras coisas importantes na vida do povo e também das empresas.
A FENTECT responsável por fazer as negociações, não conseguiu entrar num acordo e, por isso tomou a decisão de parar tudo sem tempo determinado para a volta.
Uma das alegações para que a paralisação começasse é por causa da falta de cuidado com a saúde dos funcionários na pandemia do coronavírus.
Outro motivo foi a quebra de um contrato de acordo coletivo que era até 2021. O que segundo eles ê um prejuízo para os trabalhadores.
Veja uma das declarações: “Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras.”
Os funcionários da estatal alegam ser prejudicial para a vida de todos, com vários cortes nos benefícios que tinham. Os Correios não deixaram quieto, e em nota disseram.
“Sobre as deliberações das representações sindicais, os Correios ressaltam que a possuem um Plano de Continuidade de Negócios, para seguir atendendo à população em qualquer situação adversa. No momento em que pessoas e empresas mais contam com seus serviços, a estatal tem conseguido responder à demanda, conciliando a segurança dos seus empregados com a manutenção das suas atividades comerciais, movimentando a economia nacional. Desde o início das negociações com as entidades sindicais, os Correios tiveram um objetivo primordial: cuidar da sustentabilidade financeira da empresa, a fim de retomar seu poder de investimento e sua estabilidade, para se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia. A diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período – dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida. Respaldados por orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), bem como por diretrizes do Ministério da Economia, os Correios se veem obrigados a zelar pelo reequilíbrio do caixa financeiro da empresa. Em parte, isso significa repensar a concessão de benefícios que extrapolem a prática de mercado e a legislação vigente. Assim, a estatal persegue dois grandes objetivos: a sustentabilidade da empresa e a manutenção dos empregos de todos.”