Levar a vida jogando games profissionalmente está se tornando realidade no Brasil. O país viu em 2013 um salto de nível no seu cenário de esportes eletrônicos graças ao crescimento do jogo on-line “League of Legends”. Campeonatos nacionais podem distribuir até US$ 30 mil (R$ 68 mil) em premiação. Desde então, jovens de todo o país têm mudado de cidade e até trancado a faculdade para viver em inéditos centros de treinamento, jogar até 14 horas por dia e ganhar R$ 3 mil (em média) por mês.
No último ano, quatro equipes de São Paulo ganharam “gaming houses”. Elas são casas onde os jogadores moram e treinam: um CT gamer. É lá que os ciberatletas se preparam para participar de torneios com um objetivo em comum: o mundial de “League of Legends”, campeonato que já garantiu ao time vencedor – o sul-coreano SK Telecom T1 – US$ 1 milhão (R$ 2,3 milhões).
A rotina desses jogadores profissionais pode dar inveja em muita gente que acorda cedo. O horário máximo para levantar costuma girar em torno das 11h e a ida para a cama sempre é depois da meia-noite. Após a primeira refeição do dia, o expediente é de até 14 horas na frente do PC assistindo a partidas, estudando adversários e travando combates acelerados, porém estratégicos, em “League of Legends”. No game de batalhas on-line (Multiplayer Online Battle-Arena ou MOBA), são montadas equipes de cinco jogadores e cada um escolhe um Campeão, como são chamados os personagens, para lutar em uma grande arena. Como cada um possui habilidades e características, há grande importância na escolha do herói e na composição da equipe.
Via G1