Devido ao grande sucesso do artigo Razões pelas quais jogos nunca serão 100% realistas criado por mim (Lucas) anteriormente, resolvi trazer uma segunda e última parte de mais algumas análises feitas por mim, tratando do mesmo tema da postagem anterior. Lembrando que se você não leu, clique aqui e dá uma conferida lá vale a pena.
Não há consequências
Exceto no GTA! Mas mesmo GTA apresenta apenas punições temporárias. Na lógica dos vídeo-games, se um personagem cometer um assassinato não haverá repercussão nenhuma!
Citamos GTA, pois o personagem pelo menos é punido por seus atos infracionais, mas nem de longe se assemelha com um processo judicial e os anos de recuperação em uma penitenciária. Não estamos falando da violência. Percebam, quando o personagem ingere álcool, a visão do jogador fica embaçada e o personagem soluça. Além disso, o álcool altera a percepção do personagem e tarefas simples como dirigir ou até mesmo caminhar tornam-se mais difícil. É disso que estou falando!
O tempo passa muito rápido
Os ciclos de noite e dia são coisas do cotidiano. Quando exploramos áreas extensas, a experiência de sentirmos o tempo passar é importante para garantir a imersão. Além disso, as reações do nosso próprio corpo são diferentes ao meio-dia e à meia-noite.
Mas para alcançar esses resultados, o tempo deveria passar na velocidade correta. Os dias deveriam ter 24 horas reais, assim como o nosso dia.
Uma das principais razões para esse problema é a dificuldade dos programadores em criar um jogo realista, mas que não seja um pé no saco. É comum em MMORPG’s a presença de quest’s nas quais um NPC específico só apareça em determinados horários do jogo. Imaginem como seria maçante ter de esperar horas e horas para poder concluir uma missão. Seria inviável.
Outro aspecto interessante seria ver o tempo fazendo efeito nos personagens. Ver o protagonista e até mesmo os NPC’s envelhecerem conforme os anos vão passando.
A morte nunca é o final
Muita gente acha que os jogos só servem para ser jogados uma vez e assim que você termina o game ele se torna descartável, a menos que haja um modo multiplayer, mas uma hora o jogo se tornará obsoleto.
Mas imaginem se os jogos fossem realmente uma experiência com tentativa única. E se quando o jogador morresse o jogo acabasse por completo e todo o seu progresso tivesse sido em vão!? Seria ainda pior se sua morte não fosse causada por um inimigo, mas sim por você ter se esquecido de comer sua lata de feijão digitalizada ou caído em um lago profundo.
Desenvolvedores querem fazer jogos que instiguem os jogadores a chegar até o final e acabam criando “desafios” extremamente fáceis e ridículos. Além disso, quem compraria um jogo se ao morrer você não pudesse mais jogá-lo?
Esse é o final deste artigo, espero que tenham gostado e analisado cada parte, me siga no Twitter (clicando aqui) ai você pode mandar suas avaliações e sua própria análise, além de mandar suas notícias para eu publicar aqui no TECNODIA, ok? Um abraço.